Marcelo Rebelo de Sousa decidiu ir visitar um dos hospitais da grande Lisboa que está à beira da rutura e dispensou a companhia da ministra da Saúde. " A senhora ministra disse-me que estava disponível para me acompanhar mas eu vou como candidato", explicou aos jornalistas. " E vou falar muito de Saúde" , antecipou.
O dia do candidato começou nos Bombeiros do Dafundo, mas aí o fato foi meio-candidato, meio-Presidente. Marcelo reconheceu, aliás, que "grande parte do tempo passa-o a resolver problemas como Presidente". Eis a resposta aos que o atacam de estar a desvalorizar a campanha eleitoral.
Aos bombeiros levou uma boa notícia. Tinha estado a falar com o ministro da Administração Interna e o processo de antecipação das vacinas aos bombeiros terá sido desbloqueado. Passam a estar no nível das Forças Armadas, cabendo a cada corporação elencar os casos prioritários.
O chefe da corporação do Dafundo falou do estado "catastrófico " das filas de espera das ambulâncias nos hospitais. Mas pareceu alinhado com o PR/recandidato na necessidade de não ver tudo negro.
"Na gripe das aves foi a mesma coisa", afirmou, " estamos a trabalhar na ponta da espada mas não vale a pena fazer só criticas".
Marcelo diz que sim com a cabeça. Aplaude o trabalho dos bombeiros que andam a transportar pessoas residentes na zona até para irem com os cães ao veterinário. E puxa pela tónica do que corre melhor: " Prefiro sempre falar pela positiva". No Santa Maria já se vê.
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