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Marisa vs Ventura. “Fica-lhe mal ofender mas se há vigarista, está desse lado” (e outras acusações, da “cobardia” à “cegueira ideológica”)

Marisa vs Ventura. “Fica-lhe mal ofender mas se há vigarista, está desse lado” (e outras acusações, da “cobardia” à “cegueira ideológica”)
JOSÉ FERNANDES/SIC/LUSA

A candidata presidencial apoiada pelo Bloco não esteve com meias medidas: “André Ventura é um troca-tintas, um cobarde”, “a extrema-direita é igual em todo o lado”. O líder do Chega devolveu as acusações e, munido de recortes de imprensa, foi desferindo outros ataques a Marisa Matias. Deixaram ambos perguntas sem resposta e ambos carregaram no tom: “Ao menos estude antes de vir para aqui”, “um cobarde sem o mínimo de pudor”. Se é verdade que a bloquista não teve um frente-a-frente com “o rato Mickey”, também não é menos verdade que não ficou no quadro de honra

Marisa vs Ventura. “Fica-lhe mal ofender mas se há vigarista, está desse lado” (e outras acusações, da “cobardia” à “cegueira ideológica”)

Hélder Gomes

Jornalista

“André Ventura mente sistematicamente ao eleitorado, é um cobarde e um troca-tintas. Na realidade, é um vigarista”, atirou Marisa Matias. O líder do Chega respondeu que “fica mal” à candidata do Bloco de Esquerda ofender e comprometeu-se a não fazer o mesmo. Mas, logo de seguida, soltou: “Se há vigarista nesta mesa, está desse lado”. O acinte foi uma constante no frente-a-frente presidencial desta quinta-feira na SIC, com acusações mútuas de mentiras e perguntas que ficaram sem resposta.

À boleia das notícias que chegaram na véspera dos EUA, com a invasão do Capitólio por apoiantes de Donald Trump, a candidata bloquista começou por declarar que “a extrema-direita é igual em todo o lado”. Acusando o toque, Ventura colou a Matias o rótulo de “extrema-esquerda” mas garantiu que, ao contrário da adversária, enquanto Presidente “não tinha a insanidade antidemocrática de dizer que não daria posse ao Bloco”.

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