
Saída de Trump facilita final do atual mandato como secretário-geral das Nações Unidas. Rússia, Reino Unido e França deixam elogios rasgados ao trabalho dos últimos quatro anos
Saída de Trump facilita final do atual mandato como secretário-geral das Nações Unidas. Rússia, Reino Unido e França deixam elogios rasgados ao trabalho dos últimos quatro anos
Jornalista
Em 75 anos de vida das Nações Unidas, apenas o egípcio Boutros Boutros-Ghali não foi reconduzido como secretário-geral, porque os EUA se atravessaram no seu caminho. Essa sombra poderia pairar sobre António Guterres se Donald Trump tivesse vencido as eleições americanas. Com a tomada de posse de Joe Biden já em janeiro e o apoio dos membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU, ouvidos pelo Expresso, o cenário afigura-se mais desanuviado, com campo aberto para uma recandidatura. Ao fim de quatro anos com Trump na Casa Branca, o ex-primeiro-ministro português cumprirá os próximos 12 meses com o prometido regresso dos EUA ao multilateralismo. Para já, Guterres mantém o tabu, mas já deu indícios de que ainda tem muito por fazer.
No seu artigo 97, a Carta das Nações Unidas refere que “o secretário-geral será nomeado pela Assembleia-Geral mediante recomendação do Conselho de Segurança”, sendo que qualquer um dos cinco membros permanentes do Conselho tem poder de veto. O Expresso fez uma ronda pela diplomacia deste quinteto e, exceptuando os EUA e a China — que não responderam —, os restantes três elogiaram o trabalho desenvolvido por Guterres nos últimos quatro anos e mostraram-se favoráveis a uma reeleição.
Este é um artigo do semanário Expresso. Clique AQUI para continuar a ler.
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: hgomes@expresso.impresa.pt