Na primeira oportunidade para discutirem entre si o partido e o país, os conselheiros abdicaram dos punhos de renda. O ambiente digital impregnou-se nos espíritos e ninguém - apoiantes do líder e opositores - quis dar a outra face. Houve insinuações, ofensas, violentos regressos ao passado e pedidos de renúncia a mandatos. E pouca democracia-cristã...
O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA
Há noites assim. Daquelas em que o sermão da montanha, em que Jesus terá ensinado os discípulos a resistirem às hostilidades do mundo com a bonomia de quem dá a outra face, é substituído pelo retorno à lei de talião - ao popular "olho por olho, dente por dente". A de sábado para domingo foi mais uma. Outra na vida do CDS.
O Conselho Nacional estava reunido há muito tempo - durou 19 horas no total -, e já tinha arrumado o apoio a Marcelo Rebelo de Sousa nas presidenciais de janeiro, mas as frágeis suturas do último Congresso rebentaram de vez, segundo confidenciaram vários participantes ao Expresso.
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