Jerónimo de Sousa fechou o último dia de congresso do PCP com uma mensagem clara, para António Costa anotar no Palácio de São Bento: o PCP continua disponível negociações - pontuais - com o PS, mas os socialistas terão de pagar caro essa disponibilidade. Isto porque, a partir de agora, “uma alternativa política não será possível sem o PCP”, Jerónimo dixit.
No primeiro dia de reunião em Loures, na sexta-feira, Jerónimo entrou com uma mensagem mais dura e baseada nas falhas do PS. Mas esse discurso tinha uma lógica e um propósito: era preciso assegurar a liberdade e independência do partido um dia depois de ter viabilizado mais um Orçamento ao Executivo. Por isso mesmo, o líder comunista lembrava, tentando desmistificar a ideia de que o PCP é o parceiro mais fiel ao PS: “O PCP não é Governo nem faz parte de nenhuma maioria”.
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