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“Se não há cão haverá gato?” Como o Bloco deixou Costa com menos companhia

O primeiro-ministro, António Costa, com o ministro das Finanças, João Leão
O primeiro-ministro, António Costa, com o ministro das Finanças, João Leão
ANTÓNIO COTRIM

O Bloco de Esquerda apenas conseguiu aprovar uma proposta - a que trava a transferência de mais fundos para o Novo Banco -, mas chegou para agitar o debate. PS foi o único a votar favoravelmente um OE que só foi validado com as abstenções de PCP, PAN, Verdes e das duas deputadas não inscritas. O futuro? É incerto

“Se não há cão haverá gato?” Como o Bloco deixou Costa com menos companhia

Filipe Garcia

Editor-adjunto de Política

As relações podem ser sérias, complicadas de definir ou inexistentes. Assim tem sido a história do Bloco de Esquerda com o Governo socialista. Ora parceiro de Geringonça, ora companheiro distante e agora, depois de ter conseguido aprovar o bloqueio de nova transferência para o fundo de resolução do Novo Banco, tornou-se no principal engulho da governação socialista. Do debate final, resultou a aprovação do Orçamento do Estado para 2021. Mas também o que parece ser o definitivo romper do apoio bloquista ao governo de António Costa. Nas palavras de Ana Catarina Mendes, o “BE não conta para a solução, mas para a pequena confusão”. E a socialista não foi a única a atirar aos bloquistas.

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