Política

Candidato presidencial do Iniciativa Liberal oferece ajuda aos cidadãos que vejam “coagida a sua liberdade de circulação” no fim de semana

Do Porto, advogado e adepto de vela, eis o candidato do Iniciativa Liberal a Belém...
Do Porto, advogado e adepto de vela, eis o candidato do Iniciativa Liberal a Belém...

Em entrevista ao “Público” e à Renascença, o advogado e candidato presidencial Tiago Mayan Gonçalves garante que as restrições de circulação entre concelhos são inconstitucionais e acusa António Costa de ser “autoritário” e Marcelo “uma ausência total” enquanto chefe de Estado

Tiago Mayan Gonçalves quer ser “uma voz de alerta”: “Esta proibição de circulação entre concelhos que vai acontecer este fim-de-semana é tão patentemente inconstitucional que até fico perplexo por ver que o actual Presidente, que é um constitucionalista, não o diga de viva voz e não tenha já remetido para o Tribunal Constitucional esta resolução do Conselho de Ministros.”

Em entrevista ao “Público” e à “Renascença”, o candidato presidencial do Iniciativa Liberal, de 43 anos, natural do Porto e advogado de profissão, admite estar “perplexo” e “siderado” com o atual sistema político português, e promete ajudar qualquer pessoa que seja afetada pelas restrições impostas pelo Governo: “Enquanto cidadão e enquanto advogado, estarei pronto a defender qualquer cidadão que veja coagida a sua liberdade de circulação este fim de semana. Esta proibição genérica é absolutamente ilegal e é um sinal de que o Governo não se sente limitado no que acha que pode fazer. Não se sente limitado pela Constituição e isto é uma deriva que não pode ser aceite.”

Em específico sobre o líder do Governo, Tiago Mayan Gonçalves sublinha: “[António Costa] disse que não gosta de ser autoritário, excepto se as pessoas não fizerem o que ele diz, o que é uma confirmação evidente de que ele gosta de ser autoritário. Temos assistido a um processo de muitas más respostas deste Governo à pandemia.” E também deixa críticas a Marcelo Rebelo de Sousa, que acusa de ser uma “ausência total” enquanto chefe de estado, num “silêncio conivente” com o executivo.

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