
Em entrevista, Adão Silva, líder parlamentar do PSD, admite acordos com BE e PCP
Em entrevista, Adão Silva, líder parlamentar do PSD, admite acordos com BE e PCP
Jornalista
Se dúvidas houvesse, ficam arrumadas: Rui Rio não tenciona dar o dito por não dito nem salvar o Orçamento do Estado (OE), mesmo que o Governo não garanta a viabilização da proposta com os apoios da esquerda e do PAN. Adão Silva, líder do grupo parlamentar do PSD, é taxativo sobre essa hipótese ao vincar que “não há margem” para entendimentos in extremis, a menos que António Costa venha a público fazer um ato de contrição pela frase que lhe ficou colada à pele.
“O primeiro-ministro foi muito arrogante quando disse que no dia em que precisasse do PSD para sobreviver o Governo caía. Ou ele se contradiz, pede desculpas e diz que não era assim — e aí talvez as coisas pudessem ser reequacionadas — ou, como ele não vai pedir desculpas, se é assim o jogo, se é assim a terminação, temos uma linha vermelha”, garante o chefe da bancada social-democrata ao Expresso.
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