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Chega. A Convenção de Ventura acabou por mostrar um partido com guerras como os outros

Chega. A Convenção de Ventura acabou por mostrar um partido com guerras como os outros
PEDRO NUNES

Foi a “ferros” que André Ventura conseguiu eleger a direção numa Convenção que trouxe à luz as divisões internas. Nada mais do que as habituais guerrilhas das estruturas locais de outros partidos. Mas se houve críticas à falta de democracia interna e ao papel do Conselho de Jurisdição, o líder sai ileso e com a legitimidade reforçada.

Foram dois dias de críticas internas, ataques ao Conselho de Jurisdição e às guerrilhas nas eleições distritais – tanto no palco, como nos bastidores. O clima de tensão que dominou a II Convenção do Chega, em Évora, não foi propriamente uma surpresa para André Ventura. Na véspera, o recém-eleito presidente do partido por 99,1% dos votos já afirmava, em declarações ao Expresso, que pretendia "tranquilizar" os delegados e apelar à união. O que não estava à espera é que só à terceira conseguisse eleger a sua lista à direção nacional."Esta é a prova de que partido é das bases e não de estruturas que se perdem em jogos de poder. O Chega sai daqui mais forte", afirmou Ventura à saída do congresso, justificando o impasse face a um partido antissistema.

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