Candidata presidencial juntou-se a meia centena de personalidades para apelar a que Portugal crie “mecanismos de auscultação e participação dos cidadãos nas decisões de investimento” dos fundos europeus
Um manifesto intitulado "Por uma recuperação económica transparente e participada", publicado esta quarta-feira no “Público” e assinado por 52 personalidades da sociedade portuguesa (entre investigadores, professores universitários, artistas, sociólogos ou jornalistas), defende que “Portugal pode e deve ser um exemplo europeu de transparência, participação e escrutínio na aplicação do plano de recuperação europeu”. Entre os signatários está a agora candidata presidencial e militante socialista Ana Gomes.
No documento é sublinhado que a recuperação da crise atual “mobilizará muitos recursos nacionais assegurados pelos cidadãos, através do pagamento dos seus impostos, complementados com fundos significativos” vindos da União Europeia. Por isso, é necessária uma “enorme responsabilidade” na sua aplicação, quer com as famílias, trabalhadores, e aos setores mais afectados pela pandemia.
Assim, estes cidadãos apelam a todas as entidades nacionais - desde o Presidente da República até à administração pública local, passando pelo Governo - que criem as condições para que Portugal seja irrepreensível”, lembrando que “é a imagem de Portugal na Europa e no mundo” que está em causa.
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