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Na rentrée do PS, Costa deixou a dramatização à porta: nem por uma vez falou da esquerda

Na rentrée do PS, Costa deixou a dramatização à porta: nem por uma vez falou da esquerda
TIAGO MIRANDA

À porta do Convento de São Francisco, em Coimbra, o primeiro-ministro fez por encerrar o capítulo de tensão à esquerda - por agora - e sentenciar que há condições para um acordo. Dentro de portas, preferiu falar de políticas sociais e de consensos com "todos"

Na rentrée do PS, Costa deixou a dramatização à porta: nem por uma vez falou da esquerda

Liliana Valente

Coordenadora de Política

Na rentrée do PS, Costa deixou a dramatização à porta: nem por uma vez falou da esquerda

Tiago Miranda

Fotojornalista

Foi caso para dizer que a política ficou à porta. Quem ouviu António Costa, esta segunda-feira, a discursar aos socialistas durante a rentrée possível em tempos de pandemia, pouco ficou a saber sobre a estratégia político-partidária do Governo ou sobre a forma como planeia aprovar os próximos Orçamentos do Estado. Dentro de portas, Costa limitou-se a falar de planos e prioridades de investimento aos autarcas, dirigentes e colegas de partido presentes no Convento de São Francisco, em Coimbra. Quanto à dramatização, deixou-a de fora do recinto, onde só entraram só as políticas públicas de médio-longo prazo.

A expectativa era alta. Foi este fim de semana que António Costa, em entrevista ao Expresso, deixou um aviso aos ex-parceiros de 'geringonça', colocando o cenário de crise política em cima da mesa: negociar à direita nem sequer será opção, chegou a assegurar. Por isso, logo à entrada do evento, foi questionado pelos jornalistas sobre o assunto.

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