
Política local aqueceu. No Seixal, há mais uma providência cautelar em cima da mesa, uma carta aberta que ameaça com uma queixa-crime e vereadores furiosos
Política local aqueceu. No Seixal, há mais uma providência cautelar em cima da mesa, uma carta aberta que ameaça com uma queixa-crime e vereadores furiosos
Jornalista
Mais uma providência cautelar a ser ponderada, cartas abertas, discussões entre vereadores e acusações de “promiscuidade”, “abusos” e “perseguições”. Enquanto o país político (e não só) discute a realização da Festa do “Avante!” marcada para os dias 4, 5 e 6 de setembro, o Seixal prepara-se para receber os milhares de pessoas — até 33 mil ao mesmo tempo — que se prevê que visitem a festa. No município que alberga a Quinta da Atalaia, o clima vai ficando visivelmente mais tenso à medida que a festa se aproxima.
São várias as forças políticas que acusam a Câmara comunista, liderada pelo autarca Joaquim Santos, de prestar informações insuficientes sobre o megaevento ou de, por preferência partidária, favorecer a rentrée do PCP: “Há um grande secretismo à volta da festa, e como o município sempre foi governado pelo PCP não temos informação detalhada”, reclama um vereador da Câmara seixalense — que não respondeu às questões enviadas pelo Expresso. Mas as queixas não ficam por aqui. Depois de esta semana um empresário com ligações antigas ao PSD, Carlos Valente, ter interposto uma providência cautelar para travar o evento, o antigo candidato autárquico e ex-vereador do PSD Paulo Edson confirma ao Expresso estar a ponderar tomar a mesma medida caso esta providência seja indeferida: “É escandaloso fazerem a festa. Este ano, isto representa um perigo para qualquer cidadão do Seixal, com tanta gente a vir de fora”, aponta.
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