O deputado António Filipe recusa as críticas de Marques Mendes, que considerou que o PCP “devia dar o exemplo” e não realizar a Festa do "Avante!" em plena pandemia. Já o secretário de Estado da Saúde garante que a Direção-Geral da Saúde (DGS) “não toma decisões políticas” mas ”técnicas”
Jornalista
O PCP rejeita que a realização da Festa do “Avante!” no atual contexto de pandemia seja um ato de “irresponsabilidade” e garante que está a trabalhar com a Direção-Geral da Saúde (DGS) para que sejam cumpridas todas as condições de segurança.
"Há quem diga que o PCP vai pagar caro por realizar a Festa. Pois vai. Mas não é por ser este ano. É por realizar a Festa todos os anos. É por existir e defender os direitos dos trabalhadores", afirmou o deputado António Filipe na sua página do Facebook, em resposta ao coro de críticas à realização do evento que marca a rentrée política dos comunistas.
Um dos críticos foi Luís Marques Mendes que considerou ontem no seu habitual espaço de comentário no 'Jornal da Noite', da SIC, que é "inacreditável" que no atual contexto se realize a festa do PCP, defendendo que o partido não pode ser "tratado como um Estado dentro do Estado".
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