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Novo modelo de lay-off. CGTP vê progressos... mas poucos, patrões dizem que em setembro “haverá dor”

Novo modelo de lay-off. CGTP vê progressos... mas poucos, patrões dizem que em setembro “haverá dor”
MIGUEL A. LOPES/LUSA

Isabel Camarinha admite que o novo modelo "menos mau", mas continua a considerar a proposta do Governo "insatisfatória".Vieira Lopes, líder da Confederação do Comércio, acha que os apoios concedidos não são "proporcionais ao estado atual da economia" e admite que, com a retoma económica em marcha lenta, "vivemos num cocktail explosivo". António Saraiva diz que o pior chega em setembro

João Vieira Lopes, presidente da Confederação do Comércio, tem uma "crítica de fundo" ao novo pacote de medidas, anunciado esta segunda-feira pelo Governo, para amortecer o impacto da pandemia no emprego. "Estas medidas seriam aceitáveis se o nível de retoma económica correspondesse às expectativas do Governo", diz. Mas o problema é que não correspondem e, assim, as propostas do Governo não "são proporcionais às necessidades".

Há um "cocktail explosivo" à vista, segundo o patrão do Comércio, que pode rebentar em setembro. Neste momento, com "dois milhões de pessoas com rendimentos reduzidos pelo lay-off, o aumento de desemprego e uma persistente baixa do consumo", as perspetivas de João Vieira Lopes são negras: "O risco que prevemos é que em setembro e outubro exista um grave problema de viabilidade de muitas empresas, que têm custos muito superiores ao nível aceitável de receitas".

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