O consultor do Governo recusa entrar em detalhes sobre as conversas que manteve com os ministros na preparação da “Visão Estratégica para o Plano de Recuperação Económica de Portugal 2020-2030” que foi esta semana apresentada. Não tem dúvidas, no entanto, de que um dos problemas de Portugal é ter “muitos eus” e “poucos nós” e que isso é uma dificuldade na altura de fazer reformas.
Qual é a probabilidade de o seu plano ser concretizado? Já vimos muitos...
O país tem uma grande tradição de fazer planos e depois ficarem na gaveta. E esse é o nível de partida. Precisamos de uma visão estratégica, senão estamos sempre a reagir e é muito fácil sermos dirigidos pelos acontecimentos em vez de os dirigirmos. Há sempre aquele pensamento do filósofo Séneca: quando o navio não sabe o seu destino, todos os ventos podem ser favoráveis ou desfavoráveis.
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