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Cimeira de líderes: dois dias, um impasse, acordo zero

Costa e Merkel: em cimeira difícil, trocaram presentes
Costa e Merkel: em cimeira difícil, trocaram presentes
Stephanie Lecocq/Reuters

Os 27 voltam à mesa das negociações este domingo. As divergências mantêm-se em torno do tamanho do fundo de recuperação para acelerar a retoma face à pandemia. Frugais continuam a pedir cortes nos subsídios. Polónia e Hungria querem mexer no texto sobre o Estado de Direito. Só o "supertravão de emergência" pedido pelos Países Baixos parece estar encaminhado

Perguntas para domingo: até onde irá o corte nas subvenções do fundo de recuperação? Será o suficiente para convencer os países frugais? E qual o limite que os restantes estão dispostos a sacrificar para fechar já um acordo?

O segundo dia de negociações voltou a expor as divergências. Os avanços foram poucos, com os países nórdicos a pressionar forte para diminuir os montantes e reforçar condicionalidades de acesso ao dinheiro. No final, o primeiro-ministro holandês - um dos protagonistas desta Cimeira - admitiu "progressos" e uma "atmosfera melhor" em relação ao primeiro dia. Para Mark Rutte, um acordo "é possível" este domingo, mas ainda há problemas a resolver.

Este sábado, a fatia a fundo perdido desceu dos 500 mil milhões para os 450 mil milhões, por proposta do presidente do Conselho Europeu, numa tentativa de satisfazer as pretensões dos Países Baixos, Suécia, Dinamarca, Áustria e também da Finlândia, que alinha com os quatro frugais. Mas o corte não convenceu.

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