Crise “profundíssima” à vista assusta parceiros. BE e PCP exigem ganhos nas leis laborais
As primeiras conversações com vista a negociar o Orçamento de 2021 e o plano de recuperação arrancaram num clima de desconfiança evidente. Duas semanas depois de o PCP ter mostrado o primeiro cartão vermelho ao Governo, recusando aprovar o Orçamento suplementar, os partidos da esquerda foram a São Bento reunir com uma delegação imponente (primeiro-ministro, ministros das Finanças, Economia e Presidência e secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares), mas com pouca segurança na proclamada vontade do Executivo de chegar a verdadeiros acordos. Em tempos de crise profunda e a vislumbrar uma vaga de despedimentos ainda mais grave no horizonte, a esquerda precisará de ganhos reais para justificar a sua posição se decidir viabilizar mais um Orçamento. Por isso, já levou à mesa das negociações um dos dossiês que mais queimam as relações entre ex-parceiros, e que já levaram à morte precoce da hipótese de um acordo entre PS e Bloco de Esquerda após as legislativas: a revisão das leis laborais.
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