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Orçamento suplementar com margem apertada para segunda vaga da pandemia

Orçamento suplementar com margem apertada para segunda vaga da pandemia
ANTÓNIO PEDRO SANTOS / EPA

Esquerda e PSD acham que contas são curtas. Governo vai aprovar novo lay-off à parte, dificultando alterações no Parlamento

Orçamento suplementar com margem apertada para segunda vaga da pandemia

Liliana Valente

Coordenadora de Política

O Orçamento suplementar vai começar a ser discutido esta semana no Parlamento e, se à partida há um largo consenso sobre a necessidade de fazer passar a correção das contas por causa da emergência, o dia­bo pode estar nos detalhes. O Governo deixou a medida mais pesada orçamentalmente para aprovar por decreto: trata-se das normas que irão apoiar a retoma depois de findo o lay-off simplificado. Mas os partidos querem discutir essas soluções. Além disso, os números macro são apertados e tanto PSD como a esquerda acreditam que o Executivo não está a considerar uma segunda vaga.

Para fazer face aos efeitos da pandemia, o Governo prevê um aumento das necessidades brutas de financiamento do Estado em 20,3 mil milhões de euros. Mas há uma grande incerteza com o cenário macro, que prevê uma redução das receitas em 5,2 mil milhões e um aumento das despesas em cerca de quatro mil milhões. Mais: o Governo aparece com as previsões mais otimistas do que outras entidades, traçando um possível défice de 6,3%.

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