A Juventude Socialista da Federação da Área Urbana de Lisboa lamenta as afirmações "discriminatórias" do autarca da Azambuja sobre a comunidade cigana e quer que Luís de Sousa apresente um pedido de desculpas. Também Isabel Moreira diz que tais declarações são "absolutamente inadmissíveis", mas não representam o ADN do partido, e "só responsabilizam o próprio"
Jornalista
A Juventude Socialista da Federação da Área Urbana de Lisboa (JS-FAUL) e a deputada Isabel Moreira condenaram as declarações do autarca da Azambuja, Luís de Sousa, em relação à comunidade cigana do bairro Quinta da Mina, no âmbito de uma proposta para avançar com um cordão sanitário a um prédio devido à covid-19.
Em comunicado, a JS-FAUL lamenta as afirmações "discriminatórias" do presidente da câmara socialista e pede que Luís de Sousa retire as suas declarações. "Um socialista é um defensor da igualdade e um lutador contra todas as formas de discriminação como o racismo e a xenofobia, seja nos atos ou na linguagem. Nenhum socialista, especialmente um com funções públicas, deve dizer “famílias de etnia cigana” e outras “famílias normais como nós””, em contexto algum", sustenta a Juventude Socialista da área da grande Lisboa.
Reafirmando as palavras de António Costa durante o último debate quinzenal, a JS-FAUL insiste que não existe um problema no país com a etnia cigana no âmbito da pandemia, mas sim com as pessoas que não cumprem as normas de segurança.
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