1 junho 2020 18:10

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, acompanhado pelo presidente da Assembleia da República, Eduardo Ferro Rodrigues, fala à imprensa no final da VII Sessão de apresentação sobre a “Situação epidemiológica da Covid-19 em Portugal”, no Infarmed, em Lisboa
tiago petinga
"Não se trata propriamente de uma remodelação governamental. Foi isso que foi dito e é isso que eu entendo que é o que sucede", diz o Presidente da República.
1 junho 2020 18:10
O Presidente da República recusou pronunciar-se esta segunda-feira sobre a escolha de António Costa Silva para negociar o plano de recuperação económica, limitando-se a afirmar que terá uma "particular responsabilidade". Mas garantiu que não se trata de uma "remodelação governamental", segundo foi informado pelo primeiro-ministro.
"Como sabem o Presidente da República pronuncia-se sobre a escolha de membros do Governo: ministros, secretários, subsecretários de Estado, mas respeita as escolhas feitas pelo primeiro-ministro e pelos membros do Governo quanto a colaboradores com importância e com particular responsabilidade para certas missões específicas", declarou Marcelo Rebelo de Sousa à margem de uma visita a uma creche da Santa Casa Misericórdia da Amadora.
Segundo Marcelo, não está em causa uma nomeação ou uma intervenção formal" do chefe de Estado, mas sim uma escolha feito por despacho de António Costa para o gestor da Partex exercer ao mesmo tempo funções de "aconselhamento" e de "conjugação de esforços".
"Não se trata propriamente de uma remodelação governamental. Foi isso que foi dito e é isso que eu entendo que é o que sucede", insistiu.
Tal como o Expresso noticiou este fim de semana, Costa Silva foi escolhido por António Costa para assessorar o Governo na elaboração do plano de retoma económica após a pandemia. No entanto, a oposição - PSD, CDS, PAN, PCP e BE - já anunciaram que se recusam a negociar com "paraministros".