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Miranda Sarmento: “É preciso acudir à emergência sem esquecer os mercados”

Miranda Sarmento, ministro-sombra das Finanças, vai apresentar propostas em maio ou junho
Miranda Sarmento, ministro-sombra das Finanças, vai apresentar propostas em maio ou junho
JOSÉ SENA GOULÃO/LUSA

O porta-voz do PSD para as finanças teme marcas estruturais na economia e uma escalada da dívida. Repetição da crise de 2008 é um cenário que preocupa.

“Estamos a assistir a um subsídio para isto, a um subsídio para aquilo, para garantir o rendimento — e tem de ser. Mas é preciso que se perceba isto: todo este dinheiro, seja ele qual for, nós vamos pagá-lo. O Estado vai pagar, e o Estado somos nós. Vamos pagar tudo.” De uma forma ou de outra, Rui Rio tem repetido este aviso vezes sem conta desde o início da pandemia: é preciso garantir um equilíbrio entre as medidas estritamente necessárias sem esquecer que há um futuro depois da covid-19. Se a dívida pública disparar para valores estratosféricos, Portugal pode regressar a 2008 e à crise das dívidas soberanas. Ou pior.

“É preciso acudir à emergência na saúde e na economia, mas sem esquecer o lado financeiro e dos mercados”, diz ao Expresso Joaquim Miranda Sarmento, porta-voz do Conselho Estratégico Nacional (CEN) do PSD e ministro-sombra das Finanças de Rui Rio. Até porque, ultrapassada a crise sanitária, há uma ameaça real ao virar da esquina: os mercados já deram provas de ter memória curta e, num cenário em que a dívida pública possa atingir os 140% do PIB, entrarão facilmente em histeria. Nesse cenário, Portugal teria muitas dificuldades em conseguir financiamento.

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