É o tema que marca (e marcará) a atualidade política: a lei da eutanásia está quase certa, mas deve depois ir a referendo? José Manuel Pureza (Bloco) e João Gonçalves Pereira (CDS) explicam o "não" e o "sim"
SIM Deve. Porquê? Há menos de dois anos, o Parlamento rejeitou a eutanásia e agora, apenas para cumprir o propósito de determinadas agendas, somos sujeitos a uma nova discussão. Discussão essa que esteve totalmente arredada da última campanha eleitoral.
A tentação de tudo simplificar parece, muitas vezes, inelutável nos dias que correm. Mas alguns temas não devem — e não podem — ser submetidos ao turbilhão do discurso e do pensamento, sob pena de renunciarmos ao que em nós existe de mais intrinsecamente humano. A eutanásia é certamente um desses temas, que nos desafia a olhar para as nossas certezas e dúvidas, sem medo da imagem que nos confrontará no espelho. Um desses assuntos que muitos designam como “fraturantes”, mas que são antes definidores; que são, na verdade, parte do nosso bilhete de identidade coletivo, como país, como comunidade.
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