
Se quiser ficar mais dois anos e meio, tem boas hipóteses: o ministro das Finanças irlandês, um dos possíveis sucessores, apoia-o. Mas para se manter lá fora, terá de continuar nas Finanças, no Governo, em Portugal
Se quiser ficar mais dois anos e meio, tem boas hipóteses: o ministro das Finanças irlandês, um dos possíveis sucessores, apoia-o. Mas para se manter lá fora, terá de continuar nas Finanças, no Governo, em Portugal
Correspondente em Bruxelas
O ministro irlandês das Finanças, Paschal Donohoe, diz ao Expresso que “apoiaria” um segundo mandato de Mário Centeno. É o tiro de partida para uma recandidatura, que também encontra abertura noutros países da zona euro. Centeno, que está agora em Lisboa a preparar o Orçamento português para 2020, tem já uma porta aberta para se manter no cargo de topo da UE. “Ao menos com Centeno sabem com o que contam”, afirma ao Expresso uma fonte europeia ligada ao Eurogrupo. O tom em Bruxelas aponta para que não deva haver grande oposição caso queira continuar como presidente do grupo dos ministros das Finanças da zona euro.
O ‘sim’ ainda é condicionado: a seis meses do fim do atual mandato, há também quem considere ser cedo para falar no assunto. É o que adiantam fontes francesas e italianas. É preciso perceber se haverá candidaturas alternativas, abrindo-se o tradicional jogo político.
Com David Dinis e Filipe Santos Costa
Este é um artigo exclusivo. Se é assinante clique AQUI para continuar a ler (também pode usar o código que está na capa da revista E do Expresso).
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt