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Política

Toda a história do 25 de Novembro, a “dramática aventura” que ditou o fim da Revolução

Barricada popular junto ao Ralis, Lisboa
Barricada popular junto ao Ralis, Lisboa

Portugal viveu, há 44 anos, o 25 de Novembro, que opôs militares da extrema-esquerda e "moderados", ditou o fim da revolução portuguesa e a normalização democrática do país

Toda a história do 25 de Novembro, a “dramática aventura” que ditou o fim da Revolução

Agência Lusa

Toda a história do 25 de Novembro, a “dramática aventura” que ditou o fim da Revolução

João Miguel Salvador

Coordenador digital

A expressão "dramática aventura" relativa ao 25 de Novembro é do general Costa Gomes, o Presidente da República que, do Palácio de Belém, em Lisboa, foi negociando com todas as barricadas para evitar um confronto que poderia ter arrastado o país para uma guerra civil.

De um lado estava a esquerda militar, influenciada pela extrema-esquerda e comunistas, dividida entre "gonçalvistas", próximos do ex-primeiro-ministro Vasco Gonçalves e do PCP, e "otelistas", apoiantes do estratego do 25 de Abril e chefe do COPCON (Comando Operacional do Continente), adeptos da "via revolucionária". Do outro estavam os "moderados", congregando militares e forças à direita do PCP — incluindo o PS de Mário Soares e o PSD de Sá Carneiro — e que acabaram por ter o aval de Costa Gomes.

Um ano e meio depois da Revolução dos Cravos, a 25 de Abril de 1974, que derrubou a ditadura mais antiga da Europa, de quase meio século, a revolução estava na rua. A banca e os seguros já tinham sido nacionalizados e a reforma agrária no Alentejo e Ribatejo estava no auge.

Último grito dos pára-quedistas em Tancos
Último grito dos pára-quedistas em Tancos
Arquivo Torre do Tombo
Último grito dos pára-quedistas em Tancos
Último grito dos pára-quedistas em Tancos
Arquivo Torre do Tombo
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“ABAIXO OS COMUNISTAS”

Desde julho de 1975, no Norte e no Centro do país, bombas destruíram sedes do PCP. Nas ruas gritavam-se vivas ao poder popular, à revolução e "abaixo os comunistas". Esse Verão de 1975 passou para a História como o Verão quente.

Desde 1974, sucederam-se os golpes e contragolpes, o 28 de Setembro, ainda em 1974, o 11 de Março, num país governado por um Conselho da Revolução. Nos jornais, durante esse outono quente e com uma cadência quase diária, eram anunciados golpes e mais golpes. À esquerda e à direita.

Chega-se então a novembro. O barril aqueceu e está pronto a "explodir". O "rastilho" foi a escolha de Vasco Lourenço, do Grupo dos Nove, os moderados, para comandante da Região Militar de Lisboa, em substituição de Otelo, que os revolucionários viam como um chefe para a revolução socialista.

Os acontecimentos precipitam-se a 20 de Novembro. Dias depois do cerco da Assembleia da República por trabalhadores da construção civil, em greve, e do sequestro do primeiro-ministro, Pinheiro de Azevedo, o Governo entra... em greve. Fica para a história o desabafo de Pinheiro de Azevedo dizendo que não gostou de ser sequestrado: "Chateia-me"!

Vasco Lourenço, Marques Júnior e Ramalho Eanes foram alguns dos militares ditos moderados que travaram o golpe militar da esquerda revolucionária
FOTO RUI OCHÔA

Política

25 de Novembro. O culminar inevitável de tensões e confrontos

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O “RASTILHO” E A “FAÍSCA” DO 25 DE NOVEMBRO

E se o "rastilho" do 25 de Novembro foi a substituição de Otelo, a "faísca" foi a entrada em ação dos paraquedistas. A unidade levantou armas em protesto contra a ameaça do chefe de Estado-Maior da Força Aérea, general Morais da Silva, de dissolver o regimento, decisão que os "páras" não aceitam.

O resultado é uma sublevação dos paraquedistas, que ocupam as bases de Tancos, Monte Real, Montijo e o Comando da Região Aérea, no Monsanto, em Lisboa. Esta revolta serviu para justificar o avanço do grupo militar dos "moderados", que, há meses, preparava um plano militar para responder a um eventual golpe da esquerda radical.

Além de Melo Antunes e Vasco Lourenço e do operacional Jaime Neves, à frente dos Comandos da Amadora, surge então o nome de um militar que viria a ser Presidente da República (1976-1986): Ramalho Eanes. Seria ele o operacional do plano que deu a vitória aos moderados.

Vasco Lourenço, Marques Júnior e Ramalho Eanes, três operacionais do 25 de Novembro
Rui Ochôa

NEGOCIAÇÕES NO PALÁCIO

Em Belém, os "moderados" tentam convencer Costa Gomes a dar cobertura ao seu plano militar. O Presidente general vai adiando e negociando para acalmar os ânimos: com os militares "revolucionários", com o PCP, para não sair às ruas e não apoiar a "aventura" dos paraquedistas.

Otelo Saraiva de Carvalho é chamado a Belém. E aí fica. Retido e impossibilitado de comunicar com as suas "tropas" no quartel do COPCON. Mas foram necessários dois dias para dominar a situação.

Na tarde de 25 de novembro é decretado o estado de sítio em Lisboa — a única vez que tal aconteceu. Os revoltosos ameaçavam matar o general Pinho Freire, no Comando Aéreo no Monsanto, Lisboa, mas este foi detido numa sala com telefone, que serviu para comunicar o sucedido ao Grupo dos Nove. À noite, os comandos ocupam a base do Monsanto e libertam Pinho Freire.

Os confrontos acontecem no dia seguinte, 26 de novembro. Comandos cercam as instalações da Polícia Militar em Lisboa, ocupada pelos revoltosos. Do tiroteio resultaram três mortos - dois comandos e um polícia militar.

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OS MISTÉRIOS POR DESVENDAR

Passados 44 anos, porém, há ainda alguns aspetos menos claros. Quem deu a ordem aos "páras" para ocupar as bases? E o PCP deu aval à decisão? Otelo nega ter sido ele. Ramalho Eanes considera que foi Otelo a dar a ordem ou que "deu cobertura".

Raimundo Narciso, na altura dirigente do PCP e responsável pelas ligações do partido aos militares, mais tarde deputado do PS, afirma que a ordem partiu da esquerda militar e "teve o aval do PCP". Esta última versão, porém, é desmentida por Álvaro Cunhal, líder histórico do PCP, passados 25 anos sobre a revolução, no livro "A Verdade e a Mentira na Revolução de Abril", publicado em 1999.

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