
Dimensão da perda determinará as próximas jogadas no Caldas. Centristas agarraram-se a Tancos. Chegará?
Dimensão da perda determinará as próximas jogadas no Caldas. Centristas agarraram-se a Tancos. Chegará?
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Quando os ecrãs de televisão no Largo do Caldas começarem a mostrar as primeiras projeções de votos, no domingo, o futuro de Assunção Cristas ficará dependente de um número. Mais do que a percentagem que o CDS obterá nestas eleições, interessará perceber o número de deputados que conseguirá sentar no Parlamento. Será a partir daí que a líder poderá avaliar o resultado para analisar se este pode ser vendido como algo digno, que lhe salve a face, ou se se tornará imediatamente insustentável para a liderança.
No núcleo mais próximo da presidente, são essas as contas que estão a ser feitas, a três dias das eleições. O resultado não vai ser bom e ninguém espera uma noite em que o CDS surpreenda pela positiva. A questão é mesmo perceber quão mau será e se haverá algo a trabalhar a partir daí. “Tudo depende da dimensão da perda”, resume uma fonte próxima de Cristas. “Um mau resultado, mas melhor do que 3% ou 4% [previsto em várias sondagens], pode dar-lhe um fôlego muito diferente.” A sondagem ISCTE/ICS/GfK para o Expresso e a SIC projeta 5% para os centristas, o que não melhora muito o quadro.
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