Parte para a sua quinta corrida legislativa como secretário-geral do PCP e a mesma esperança de um reforço eleitoral. E a certeza de que o acordo da ‘geringonça’ é irrepetível e de que nem será necessária uma negociação após as eleições: “Não é condição sine qua non haver esse encontro formal”, diz Jerónimo de Sousa. Para o PCP, nos próximos quatro anos, o Parlamento deve voltar ao seu “funcionamento normal”: sem papel assinado ou negociações prévias, avaliando medida a medida, Orçamento a Orçamento. Será assim que “se conseguirão, com certeza, as convergências”. Os comunistas não querem ir além disto.
Vai, ou não, haver uma nova posição conjunta entre PCP e PS para a próxima legislatura?
Como é sabido, essa foi uma exigência do então Presidente da República que insistia: “Então e o papel? Onde está o papel? O que diz o papel? Preciso do papel!”. Por nós, não tinha sido necessário. Foi resultado dessa necessidade angustiante do então Presidente. Não é repetível.
Para continuar a ler o artigo, clique AQUI
(acesso gratuito: basta usar o código que está na capa da revista E do Expresso. Pode usar a app do Expresso - iOS e Android - para descarregar as edições para leitura offline)
Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: ddinis@expresso.impresa.pt