Costa espera com “humildade” pelo parecer da PGR sobre incompatibilidades. Depois “tomaremos decisões”

Em causa estão os negócios entre o Estado e familiares de governantes
Em causa estão os negócios entre o Estado e familiares de governantes
“Ninguém está melindrado com a situação”, afirmou o primeiro-ministro, António Costa, esta sexta-feira, referindo-se à polémica das incompatibilidades de governantes.
Dirigindo-se aos jornalistas presentes no exterior do Museu Municipal de Loulé, onde o primeiro-ministro esteve reunido com Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República, Costa reiterou a garantia do PS “de cumprir com as orientações” do parecer pedido pelo próprio partido ao Conselho Consultivo da Procuradoria-Geral da República, no sentido de esclarecer sobre os impedimentos de empresas em que familiares de titulares de cargos políticos tenham participação superior a 10% do capital. “Estamos humilde e serenamente a aguardar esse parecer. Em função disso, tomaremos decisões”, afirmou.
Um comunicado divulgado terça-feira pelo gabinete de António Costa, que em momento algum refere o polémico caso envolvendo o secretário de Estado da Proteção Civil, refere que “ao longo do dia de hoje tem sido difundida uma interpretação das normas sobre impedimentos de empresas em que familiares de titulares de cargos políticos e altos cargos públicos tenham participação superior a 10% do capital, que ultrapassa largamente, no seu âmbito e consequências, o que tem sido a prática corrente ao longo dos anos”. Por isso mesmo, decidiu pedir o parecer à Procuradoria.
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