Política

Greve dos camionistas: Governo em alerta total mobiliza militares e polícia

Este foi um dos postos de abastecimento de combustíveis que encerrou devido à greve nacional dos motoristas de matérias perigosas
Este foi um dos postos de abastecimento de combustíveis que encerrou devido à greve nacional dos motoristas de matérias perigosas
RUI MINDERICO

O Governo não acredita que a greve possa ser desconvocada. Forças de segurança têm escalas reforçadas para garantir combustíveis e evitar bloqueios. Sindicato da CGTP ainda se pode juntar

Greve dos camionistas: Governo em alerta total mobiliza militares e polícia

Filipe Santos Costa

Jornalista da secção Política

A duas semanas da data fixada pelo sindicato para o início da greve dos motoristas de materiais perigosos, o Governo tem pouca esperança de que ainda seja possível evitar a paralisação. “A probabilidade de acontecer a greve é séria”, reconhece um responsável do Executivo, que não esconde que, nesse caso, “esta greve causará seguramente transtorno”.

Embora continue a mediar o conflito e a apelar às partes para que cheguem a um entendimento, o Governo acha que as empresas não têm margem para ceder mais do que já cederam em abril e que a atitude do Sindicato Nacional dos Motoristas de Matérias Perigosas (SNMMP), entre reivindicações para 2021 e aproveitamento do ciclo eleitoral, não indicia qualquer recuo até 12 de agosto. “Estamos a trabalhar para perceber se há alguma margem para ainda evitar a greve. É um caminho muito estreito e que leva o seu tempo”, descreve fonte envolvida nas negociações entre patrões e motoristas.

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