Política

Direção do CDS vai ter um terço de mulheres

Direção do CDS vai ter um terço de mulheres
António Pedro Ferreira

Comissão executiva já está escolhida. Saem dois homens (Miguel Moreira da Silva e Miguel Morais Leitão) e entram três mulheres: Isabel Galriça Neto, Graça Canto Moniz e Raquel Vaz Pinto. António Lobo Xavier mantém-se como o primeiro nome da lista de Cristas ao Conselho Nacional

Direção do CDS vai ter um terço de mulheres

Helena Pereira

Editora de Política

A nova comissão executiva do CDS vai ter um terço de mulheres, de modo a cumprir a promessa de Assunção Cristas de recrutar mais mulheres para a política. Entram três: Isabel Galriça Neto, médica e deputada, Graça Canto Moniz, ‎investigadora e coordenadora do Observatório de Protecção de Dados Pessoais da Universidade Nova, e Raquel Vaz Pinto, professora auxiliar do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica Portuguesa.

Da comissão executiva estão de saída Miguel Morais Leitão, gestor e um dos homens de confiança do anterior líder do CDS, Paulo Portas, que o levou para o Governo nas duas vezes em que CDS e PSD estiveram no poder durante a sua liderança. Sai também Miguel Moreira da Silva, vereador na Câmara de Lisboa, quadro da REN e irmão do ex-ministro do Ambiente do PSD, Jorge Moreira da Silva.

António Lobo Xavier mantém-se como o primeiro nome da lista de Cristas ao Conselho Nacional. O Conselho Nacional terá, pelo menos, uma lista alternativa à da direção, encabeçada por Abel Matos Santos, porta-voz da Tendência Esperança em Movimento (TEM), segundo a Lusa. A TEM vai concorrer também ao Conselho Nacional de Jurisdição, tendo como primeiro nome Pedro Melo, e ao Conselho Nacional de Fiscalização, estando Rui Gonçalves no lugar cimeiro.

As listas para os órgãos nacionais do CDS são votadas domingo de manhã.

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