Política

Alcançado acordo entre Governo e estivadores

Alcançado acordo entre Governo e estivadores
Luís Barra

Após 15 horas de negociações, o Governo e o sindicato dos estivadores chegaram a acordo que põe fim à greve no porto de Lisboa

Os estivadores e os operadores do porto de Lisboa chegaram esta noite a um acordo que permitirá a suspensão imediata da greve em curso, após a confirmação em plenário pelos trabalhadores no prazo de máximo de 24 horas, de acordo com o documento assinado.

Após uma reunião de várias horas no Ministério do Mar, em Lisboa, os estivadores e os operadores portuários chegaram ainda a um compromisso para que, no prazo de 15 dias, seja assinado “um novo contrato coletivo de trabalho” que traduza os termos do acordo desta sexta-feira.

“É um acordo que permite que já estejam acertadas todas as cláusulas que serão vertidas no contrato coletivo de trabalho, que deverá estar pronto em 15 dias”, declarou a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, à SIC à saída da reunião.

A governante realçou ainda que o acordo é bom para ambas as partes e permitirá retomar o crescimento da atividade do porto de Lisboa. “Voltaremos a ter paz no porto de Lisboa que é aquilo que é preciso para o cressimento da economia e para a manutenção do emprego”, acrescentou.

Esta sexta-feira, o primeiro-ministro já tinha garantido no parlamento que a situação tinha que ser resolvida hoje. “É um conflito grave para a economia e hoje o Governo estará totalmente empenhado em encontrar uma solução.Tudo tem um limite e o limite é mesmo hoje para que as partes se possam entender”, afirmou António Costa.

A administração do Porto de Lisboa, representantes dos operadores portuários e do sindicato dos estivadores estiveram reunidos desde esta manhã no Ministério do Mar para negociações, depois de os operadores terem anunciado que vão avançar com um despedimento coletivo.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: clubeexpresso@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate