O primeiro-ministro reafirmou esta sexta-feira no Parlamento que não existe nenhum plano alternativo, sublinhando que a execução orçamental não leva a crer que sejam necessárias medidas adicionais.
“Não há um plano B. A execução orçamental deixa-nos suficientemente confortáveis que não nos leva a prever a adoção de qualquer medida adicional”, assegurou António Costa, no debate quinzenal, em resposta à líder do CDS, que acusou o chefe do Governo de enganar os portugueses ao dizer que não aumentou os impostos, apontando ainda para a mexidas no imposto sobre os combustíveis.
“O senhor primeiro-ministro disse que não aumentou o IVA. É falso. Nos combustíveis também é inadmissível, como fazer os portugueses pagarem mais impostos além daqueles qie já tinham sido aplicados ao longo de 3 meses? (...) Escusa de jogar às escondidas, pode explicar perante os deputados Catarina Martins e Jerónimo de Sousa esta ideia da austeridade à la esquerda”, questionou Assunção Cristas.
Costa lembrou que o preço dos combustíveis ainda estava mais alto no ano passado, frisando que o compromisso do Executivo é proceder à revisão trimestral dos preços. “Há um ano quando a senhora estava no Governo o gasóleo custava mais 6 cêntimos. O que este Governo fez é o que tem sempre feito: cumprir aquilo que prometeu”.
O primeiro-ministro garantiu ainda que o Orçamento do Estado para este ano não prevê a reforma do IMI, incluindo apenas uma proposta do PCP que passa pela redução da taxa máxima do IMI e outra proposta do PS relativa à reintrodução de uma cláusula de salvaguarda para que nenhuma família possa pagar mais do que possa suportar.
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