O Mundo a Seus Pés

É cada vez mais difícil ser trabalhador humanitário, mas é cada vez mais necessário

No ano passado morreram 377 trabalhadores humanitários em 20 países. É um triste recorde que se insere numa tendência que vem de trás. Este episódio analisa, com uma profissional do sector, as causas e consequências de tão preocupante estatística

É cada vez mais difícil ser trabalhador humanitário, mas é cada vez mais necessário

Pedro Cordeiro

Editor da Secção Internacional

Os trabalhadores humanitários estão a ser mortos “em números sem precedentes”, alertou a Organização das Nações Unidas este mês. O ano 2024 foi o pior de que há registo, com 377 mortes em 20 países. Cerca de 95% das vítimas são locais, ou seja, elementos cruciais para a ligação às comunidades a quem servem.

Anadolu

Sudão ou Faixa de Gaza são dos cenários mais perigosos, num momento em que o recuo na ajuda humanitária se faz sentir em todo o mundo. Vários países cortam nos orçamentos, sendo a maior machadada o desmantelamento, na prática, da US Aid, agência dos Estados Unidos da América.

A convidada deste episódio é a pediatra Mónica Costeira, ativista e trabalhadora humanitária, autora do livro “Se tu vivesses o que eu vi”, sobre as suas experiências em locais como o Sudão do Sul, o Iémen ou os campos de refugiados da Grécia. A conversa é conduzida pelo editor da secção internacional do Expresso, Pedro Cordeiro, e a edição técnica cabe a Tomás Delfim.

O Mundo a Seus Pés é o podcast semanal da editoria Internacional do Expresso. A condução do debate é rotativa entre os jornalistas Ana França, Hélder Gomes, Mara Tribuna e Pedro Cordeiro. Subscreva e ouça mais episódios.

Tem dúvidas, sugestões ou críticas? Envie-me um e-mail: pcordeiro@expresso.impresa.pt

Comentários
Já é Subscritor?
Comprou o Expresso?Insira o código presente na Revista E para se juntar ao debate