Raquel Oliveira: “Há uns anos, o cancro era uma sentença de morte, só ouvir falar na palavra dava arrepios, e hoje em dia já não é assim”
Nasceu e cresceu no Porto em 1980. O pai era magistrado e a mãe pintora. Em adulta trocou o bailado pela bioquímica e apaixonou-se pela "dança" dos cromossomas. Raquel Oliveira lidera o Laboratório de Dinâmica de Cromossomas e nesta conversa com Francisco Pedro Balsemão comprova que a vida de um cientista não se resume a estar sempre fechado num laboratório
Nasceu no Porto em janeiro de 1980. Sempre gostou de ler e estudar, quis seguir Medicina mas não entrou no curso por duas centésimas. O pai era magistrado e a mãe pintora, o bailado acompanhou-a até ser adulta e até pensou ser bailarina.
Nuno Fox
O bailado acabou por perder uma bailarina, mas a Ciência ganhou uma excelente cientista. Quando começou o curso de Bioquímica apaixonou-se pela “dança” dos cromossomas e ainda hoje fica “maravilhada” quando analisa a divisão celular.
Nuno Fox
Depois de uma temporada fora do país regressou a Portugal e hoje lidera o Laboratório de Dinâmica de Cromossomas no Católica Biomedical Research Center.
A dança passou a ser um hobby, assim como a costura criativa. A cientista Raquel Oliveira é a convidada do novo episódio do Geração 80. Ouça aqui.
Livres e sonhadores, os anos 80 em Portugal foram marcados pela consolidação da democracia e uma abertura ao mundo impulsionada pela adesão à CEE. Foram anos de grande criatividade, cujo impacto ainda hoje perdura. Apesar dos bigodes, dos chumaços e das permanentes, os anos 80 deram ao mundo a melhor colheita de sempre? Neste podcast, damos voz a uma série de portugueses nascidos nessa década brilhante, num regresso ao futuro guiado por Francisco Pedro Balsemão, nascido em 1980.