Carmen Santos: “Foi muito difícil fazer a voz da Mãe do Bambi. Ficava muito emocionada quando dobrava essa personagem”
No sétimo episódio do podcast Era Uma Voz, Carmen Santos reflete sobre as mudanças e evoluções nas dobragens ao longo de décadas, os sentimentos que a própria voz pode causar em quem a ouve e o papel das inteligências artificiais e da automação nos processos desta área
A Abelha Maia já ultrapassou o século de existência. Criada pela mão do escritor alemão Waldemar Bonsels, Maia surgiu pela primeira vez no livro “Die Biene Maja und ihre Abenteuer” ( A Abelha Maia e as suas Aventuras), publicado em 1912. Após várias adaptações, é apenas em 1978 que Maia começa a polinizar as colmeias da televisão portuguesa.
Uma série de animação que acompanha as aventuras da curiosa e corajosa Maia, que vive numa colmeia organizada, mas que prefere explorar o mundo exterior. Ao lado do melhor amigo, o medroso gafanhoto Willy, Maia descobre a beleza da natureza, conhece novos insetos e aprende lições sobre amizade, liberdade, responsabilidade e respeito pela diferença.
Matilde Fieschi
Licenciada em Filologia Germânica pela Faculdade de Letras de Lisboa, Carmen Santos é a dobradora portuguesa com mais anos de experiência na área ainda em atividade.
Há 48 anos a emprestar a voz a um leque vasto de personagens, Carmen, tem hoje um 79 a marcar-lhe o Bilhete de Identidade. Estreia-se como atriz no teatro universitário, a meio dos anos 60, e, em 1975, profissionaliza-se na área da representação, um par de anos antes de se estrear nas dobragens, como Filomena na série Marco.
Além de Maia, Carmen Santos é também a voz de Jessie, (Toy Story) Sra. Tweedy, (A Fuga das Galinhas) Theresa Russo (Os Feiticeiros de Waverly Place) e a Mãe do Bambi.
Matilde Fieschi
Oiça aqui a conversa com Tomás Delfim no podcast Era uma Voz.
A protagonista, Jessica (Megan Stalter), encontra no coração partido uma pulsão para a mudança de paisagem: de Nova Iorque ruma a Londres