Apesar de ter apenas cumprido 15 dos 31 anos de prisão a que foi condenado, Luís Roldán marcou para sempre o espectro político espanhol, sendo considerado um dos responsáveis pela descredibilização das instituições pós-franquistas com a sua corrupção e desvio de fundos. Estima-se que tenha desviado mais de 14 milhões de euros do erário público Espanhol e desconfia-se até que tenha roubado da Associação dos Órfãos da Guarda Civil. Morreu no passado dia 24 e o seu corpo nem velado foi.
De morte natural nunca ninguém morreu, dizia Jorge de Sena. Ainda assim, Desastres Naturais fala de mortes alheias, todas as semanas. Uns mais famosos do que outros, estrangeiros e nacionais, todos podem figurar nos obituários feitos por António Araújo. Com uma certeza, porém: só ouve quem estiver vivo. Ouça mais episódios:
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