“Vi pessoas a falar ao telemóvel, muito bem, e ao fim de duas horas tinham de ser entubadas porque os pulmões estavam a ceder”
Há quatro anos, Maria Correia começou a trabalhar nas Urgências do Hospital de Santa Maria, em Lisboa, e na altura só conhecia o ambiente das séries de televisão. Levou um choque de realidade. Licenciada em Arquitetura, as voltas da vida fizeram-na trabalhar como assistente operacional. É a frente da linha da frente, que ajuda os profissionais de saúde nas tarefas mais expostas aos doentes. Um trabalho do qual sente orgulho, mesmo que a recompensa seja pouco mais do que o salário mínimo nacional