Acionista português a quem a Aethel Partners comprou o controlo da concessão da segunda maior reserva de ferro da Europa, em Moncorvo, exigiu saber quem são os beneficiários efetivos de ordens de transferência que teve de assinar. Esta é uma história que deriva de uma notícia publicada no Expresso a propósito do Cavalo de Troia do Novo Banco
Grande repórter
Nos últimos meses, uma guerra interna na sociedade que detém a licença de exploração das minas de ferro de Moncorvo extravasou para o registo comercial, no portal da Justiça, onde são normalmente depositados documentos sobre a vida das empresas, incluindo as convocatórias de assembleias gerais de sociedades anónimas. Foi numa dessas convocatórias, assinada a 18 de maio de 2021, que um dos acionistas da Aethel Mining Portugal S.A. expôs um desentendimento com os seus sócios da Aethel Partners LLC, uma firma com sede em Londres que surgiu pela primeira vez nas notícias em Portugal quando se associou ao antigo ministro do PSD Miguel Relvas para comprar o banco Efisa ao Estado em 2015 e que, mais tarde, em 2017, tentou adquirir o Novo Banco.
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