OE 2021. É hora de "reinvenção do urbanismo comercial"
Mas o foco também esta nos modos de pagamento eletrónico e no comércio transfronteiriço
Mas o foco também esta nos modos de pagamento eletrónico e no comércio transfronteiriço
Jornalista
Em 2021, a competitividade e produtividade do sector do comércio e serviços vai passar pela tecnologia e cooperação entre operadores, lê-se na proposta de Orçamento de Estado para 2021 que o Ministro das Finanças entregou hoje na Assembleia da República.
As apostas passam pela criação de centros de competências para a digitalização, fomento da adoção de meios de pagamento eletrónicos e aproveitamento do impulso da digitalização para a conceção de estratégias de negócio conjuntas que assegurem o aumento da dimensão dos projetos desenvolvidos. Mas dinamização do comércio transfronteiriço também não é esquecida.
A modernização da rede logística nacional, assumida como "premente", dada a preponderância da omnicanalidade nas decisões de consumo, promete potenciar a criação de nós intermédios que confiram flexibilidade à rede existente.
Se a distribuição é, hoje, um elemento-chave de qualquer modelo de negócio e o espaço urbano é indissociável das atividades de comércio e de prestação de serviços, o Governo fala em coordenar e valorizar a oferta comercial, em articulação com as autarquias locais, anunciando a "reinvenção do urbanismo comercial, mediante soluções que tenham como premissas a participação local e o envolvimento comunitário".
Para a projeção dos produtos e das marcas portuguesas no estrangeiro, as iniciativas existentes serão complementadas pelo programa «Comércio no Mundo», uma plataforma que permitirá aproximar a produção nacional da diáspora e de quem visita o nosso país.
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