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Luis Marques

O crepúsculo dos deuses

Dele, Berardo, só tem uma garagem na Madeira e a comenda que, para aliviar consciências, lhe vão tirar. Neste crepuscular espetáculo ele pode rir-se. Nós não

Durante anos, muitos anos, eles foram deuses e portaram-se como deuses. Os Berardos, os Salgados, os Bavas, os Pinhos, os Loureiros e tantos outros. Viviam num firmamento em que tudo lhes era permitido, de onde tudo mandavam, indiferentes aos problemas dos outros, aos custos que outros tinham de suportar, longe, muito longe da sorte infligida aos simples mortais pelos seus atos. Influenciavam a política e os políticos, controlavam as empresas e os centros de decisão, dispunham do dinheiro como se fosse deles e, acima de tudo, tinham o poder de destruir tudo à sua volta. O que fizeram, com especial competência.

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