A questão é saber de que lá está o PSD. No ensino, onde os problemas vão além deste tema. E na relação com a base de apoio, que seguramente não se revê em alianças espúrias com BE e PC
Em que mundo vive Rui Rio? Não se sabe muito bem, mas é seguramente um local estranho. Pelo menos estranho à realidade política que o rodeia, ao combate que os seus adversários lhe movem, à ação do seu próprio partido e à identidade da sua base de apoio. Só um total alheamento de tudo isto pode justificar que o líder do PSD tenha dado a António Costa, o ex-ministro e defensor de José Sócrates, a bandeira do rigor orçamental, da estabilidade financeira e da luta ao despesismo. É estranho ver António Costa a fazer de Passos Coelho, contra o PSD. Mas é assim que chegaremos às próximas eleições.
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