Centeno! Centeno! Centeno!
Ele converteu a esquerda à ortodoxia orçamental, ao espartano controlo das contas públicas. Calou Jerónimo de Sousa, que meteu na gaveta a saída do euro. Silenciou Catarina Martins, que queria renegociar a dívida
Ele converteu a esquerda à ortodoxia orçamental, ao espartano controlo das contas públicas. Calou Jerónimo de Sousa, que meteu na gaveta a saída do euro. Silenciou Catarina Martins, que queria renegociar a dívida
Ele chama-se Centeno. Mário Centeno. O herói do momento. O economista brilhante, o político de sucesso. A reincarnação de Jano, o deus de duas caras. Uma cá dentro, a que garante que não há austeridade. Outra para consumo externo, a que explica que ainda há. Socialista em Portugal, liberal na Europa. Um deus da transição, entre o ministro que ainda é o que António Costa quer que venha a ser. O deus da ambiguidade, não diz que sim, nem que não, nem talvez. O Olimpo de Centeno pode estar algures, onde ele quiser.
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