Pierre Boulez (1925-2016) tinha razão: a raiz aprumada da música de concerto ocidental tem por eixo Bach-Haydn-Beethoven-Wagner-Mahler-Schoenberg-Webern-Stockhausen. Às vezes, o mais interessante passa aos lados (Handel, Mozart, Schubert, etc.), mas Boulez seguia em frente. Só depois se reparou que o eixo terminara em Stockhausen e que a raiz era, afinal, fasciculada. Em 1967 surpreendeu o mundo ao dizer que a solução mais elegante (mas também a mais cara) para a renovação do género lírico seria rebentar com os teatros de ópera. Mozart era trivial, Sibelius, irrelevante, e Shostakovitch um reacionário.
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