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Comendador Marques de Correia - Cartas Abertas

Não vais ao mar, toino, não estás a ver, toino, não vás ao mar, toino, podes morrer

O nosso Toino viu a água a subir mais e mais, até lhe dar cabo do fato que, por ele não ser como Sócrates, felizmente não era Armani

Quando o fotógrafo o colocou no local onde faria a capa de uma importante revista mundial, talvez a segunda mais importante a seguir a esta, ainda o nosso Toino estava a seco. Mas o fotógrafo, a exemplo de grandes profissionais com os quais eu próprio trabalhei, era excecional, mas muito lento nos preparativos. Enfim, há outras profissões e atividades assim, que consomem mais tempo nos preparativos do que na execução; recordo obras de Banksy, por exemplo. O Toino ficou assim à espera um ror de tempo, sem que o fotógrafo se decidisse a disparar a magnífica Leica que ostentava ao pescoço.

No tempo em que esperou, Toino pensou em todos os males do mundo, mas lembrou-se que, no final dos males que estavam na jarra, ou caixa, de Pandora, ficava a Esperança e daí a ideia foi-lhe para a Madragoa, lembrando-se que a Rua da Esperança desembocava junto de Santos-o-Velho e que isso já nada tinha que ver com o que levara tão longe para tirar uma fotografia.

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