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Crónica

Isabel II, uma rainha da televisão

Isabel II, uma rainha da televisão
PA Images

Seja qual for o ângulo que queiramos escolher, a monarquia britânica, hoje tida como uma das mais fortes instituições, foi forjada pela televisão, escreve Pedro Boucherie Mendes nesta crónica. Antes disso, e como por certo se descobrirá nos próximos dias nas mil e uma reportagens sobre o tema, os súbditos não devotavam nem uma pequena parte do interesse à família real

A coroação de Isabel II na Abadia de Westminster, a 2 de junho de 1953, foi a primeira a ser transmitida em direto pela televisão, apesar da oposição do então primeiro-ministro, Winston Churchill, e do arcebispo de Cantuária. Quando Isabel se casou, a BBC esteve no ar das 10 da manhã até às 23h30. Estima-se que mais de metade dos britânicos tenham assistido à cerimónia, num tempo em que o parque de televisores era reduzido.

A televisão foi o grande alterador (a palavra não é bonita, mas é exata) do Ocidente na segunda metade do século XX e tanto Elizabeth como o marido, Phillip, intuíram-no desde cedo. Foi a pressão do príncipe consorte que fez com que milhões de britânicos pudessem ver o interior da abadia pela primeira vez: em 1947, o casamento entre os dois fora emitido em direto pela rádio, com os melhores momentos a serem emitidos no próprio dia pela televisão.

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