O país nas mãos dos motoristas
Um pequeno grupo sindical, praticamente desconhecido, conseguiu para o país e criar um alarme generalizador
Um pequeno grupo sindical, praticamente desconhecido, conseguiu para o país e criar um alarme generalizador
Na vida das pessoas, como na das famílias ou na das empresas, e até na dos Estados, as coisas são muito menos perenes do que tantas vezes aparentam. Repare-se como esta semana, de um momento para o outro, sem pré-aviso e sem que ninguém se tivesse apercebido, do Governo aos órgãos de comunicação social, de repente um sindicato neófito, vindo praticamente do nada e sobre o qual ninguém sabia grande coisa, conseguiu praticamente paralisar o país, monopolizar a discussão pública e até causar o alarme geral, de que as imagens de açambarcamento e longas filas junto aos postos de combustíveis das maiores cidades são bom exemplo. Umas poucas centenas de trabalhadores, fugindo ao controlo tradicional das centrais sindicais, conseguiram parar um país de milhões. Claro que o sucedido levanta questões sobre o que se passa no movimento sindical. Em que, da mesma forma que cada vez mais a política foge ao controlo dos partidos, também o sindicalismo parece escapar das mãos dos tradicionais sindicalistas.
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