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Pedro Santos Guerreiro

Rio, o autoritário

Rui Rio andou a fazer de conta que é de esquerda durante demasiado tempo e nada ganhou com isso

Os atestados de óbito político de Rui Rio depois da derrota nas europeias têm um problema: o homem não está morto, está vivo e aos pontapés. Basta ouvir o que tem dito quase diariamente na semana que passou desde o desaire eleitoral: vai ser Rio à bruta, fazendo pedagogia sobre a fragilidade da economia, propondo maiorias para reformas não consensuais, rasando os críticos internos no partido, com um discurso de centro-direita que deixa (finalmente) cair a máscara de centro-esquerda e com uma novidade discursiva, a da autoridade de Estado. Rui Rio apresenta-se como sempre foi, um aprendiz de Cavaco Silva.

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