Há coisas que não mudam

Manhã de sol, uma marcha nos passadiços do Guincho, que aconselho vivamente a quem ainda não conhece. Depois o merecido descanso na esplanada, com vista para o Cabo da Roca, a ler os jornais. Na mesa ao lado quatro jovens, duas raparigas e dois rapazes, falavam animadamente. Ao início não prestei atenção, até que ouvi falar em hospital e confesso que comecei a “cuscar”. Imaginei e depois confirmei, que para estarem ali aquela hora, deviam ter saído do Serviço de Urgência. A ser verdade têm sorte, porque muitos médicos continuam pelo dia fora, depois de uma noite de trabalho. Falavam de um colega mais velho que, segundo eles, não lhes ligava nenhuma.

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