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Opinião

Talvez seja pouco, talvez seja tarde

Talvez seja pouco, talvez seja tarde

Maria Castello Branco

Comentadora política da CNN Portugal, autora do podcast Lei da Paridade

Aos que repetem que é vitória para o Hamas, convém lembrar que o gesto é o oposto. Reconhecer a Palestina é reconhecer a Autoridade Palestiniana, que se opõe ao Hamas. É dar rosto a um povo sem legitimar o braço armado que o sequestra

O reconhecimento do Estado da Palestina por Portugal, Reino Unido, França, Canadá e Austrália não muda o mapa no terreno, nem suspende a violência que continua a devastar Gaza e a fragmentar a Cisjordânia. O gesto tem, porém, a gravidade dos símbolos. Inscreve no léxico diplomático aquilo que já se sabe na experiência histórica, que há um povo com direito a destino próprio e um território onde esse direito insiste em respirar.

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