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Opinião

Bárbaros e civilizados

Mais do que saber se está ou não em curso um genocídio, importa preveni-lo. Mas a prevenção nunca alcançou lugar de destaque na discussão política

Há autores que, uma vez apreendidos, mudam a nossa maneira de olhar o mundo. Um deles é o finlandês Martti Koskenniemi, académico e antigo diplomata. No seu “The Gentle Civilizer of Nations” traça a genealogia do direito internacional como projeto civilizacional. A distinção crucial entre civilizados e bárbaros forneceu a gramática jurídica dos impé­rios. O direito internacional, argumenta Koskenniemi, oscila perpetuamente entre apologia (justificação do poder existente) e utopia (promessas irrealizáveis de justiça). Não tem conteúdo determinado, é apenas vocabulário para argumentação política.

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