Relato de um jornalista do Expresso numa aldeia cercada pelas chamas, onde os moradores enfrentaram incêndios devastadores durante dois dias e duas noites. Fizeram-no praticamente sem apoio das autoridades
Pouco me importa quem esteve na base dessa coisa chamada ‘Proteção Civil’, mas o que vi à minha frente nos últimos dias foi o retrato de um país a não conseguir tomar conta de si próprio, a deixar os seus entregues à sua sorte mas, com uma agravante: com a capilaridade local dessa tal ‘Proteção Civil’ a pôr em perigo sistematicamente a segurança de quem ousa continuar a morar no afamado território do interior.
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